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O mundo gira sobre o palito espetado,
Como uma sandes de torresmo num lugar agitado
O que vem á cabeça é um lugar imundo,
Se da gordura ou da alegria de quem, simples,
Acompanha a sandes com um gole, lento e profundo…
São mulheres que gritam apregoando o seu material;
Homens há mesa falando sem nenhum mal;
Um tremoço daqui um amendoim dali uma bica pr’acolá,
Uma mulher de baixa de estatura corre entre as mesas
Ora retorquindo com os velhos que olham quando passa
Ora olhando o moço, que chega, é novo no lugar…
Se do globo imaginarmos, lá está o palito espetado
Inclinado pois, se assim dizem, foi criado;
O mundo é uma taberna de aldeia velha já,
É a sandes que não chega igual para todos,
Se de falta de amor ou comida se queixam,
Não se queixem, pois está escrito, felizes os famintos
Pois a eles pertence o reino dos céus….
O mundo é um tasco repugnante,
São mulheres que nada sabem,
Outras que tudo parecem saber…
Quem sabe tudo afinal? Que apregoem o seu material…
Mas como dizia aquém e além
Quem em versos era exacta
‘Pode haver quem as defenda,
Quem compre o seu chão sagrado,
Mas a sua vida não.’
A mesa do mundo é o palco internacional;
Falam disto uns, doutros aquilo, de tudo muita gente,
Muitos são os que falam, poucos os que sabem falar…
Como o moço que entra ou os velhos que olham,
O mundo é cheio de repetições,
A própria terra, gira segundo o palito, todos os dias
Até ao inicio do seu fim….
Se da constância do mundo nos queixamos,
Não nos queixemos mais…
Pois a vida é vivida, como disse
Em triste e funérico momento
Alguém que se despedia da amada amiga
Princesa do real mundo,
‘ Como uma vela ardendo ao vento’
Saibamos pois a triste conclusão,
Que ‘a única constante na vida, é a mudança’…
Mudando o vento e a vontade
Mudam-se os caminhos dos homens,
Se para bem de uns o mal é de outros
Mudemos, pode ser que chegue a nossa vez de mudar,
E quando o fizermos, como anteriormente alguém nos fez
Mudaremos, e não olharemos para trás,
Para não vermos quem pisamos,
Quem da nossa passagem ficou destroçado.
Não é justo, mas infelizmente, a vida é injusta!
O mundo gira sobre o palito espetado,
Como uma sandes de torresmo num lugar agitado
O que vem á cabeça é um lugar imundo,
Se da gordura ou da alegria de quem, simples,
Acompanha a sandes com um gole, lento e profundo…
São mulheres que gritam apregoando o seu material;
Homens há mesa falando sem nenhum mal;
Um tremoço daqui um amendoim dali uma bica pr’acolá,
Uma mulher de baixa de estatura corre entre as mesas
Ora retorquindo com os velhos que olham quando passa
Ora olhando o moço, que chega, é novo no lugar…
Se do globo imaginarmos, lá está o palito espetado
Inclinado pois, se assim dizem, foi criado;
O mundo é uma taberna de aldeia velha já,
É a sandes que não chega igual para todos,
Se de falta de amor ou comida se queixam,
Não se queixem, pois está escrito, felizes os famintos
Pois a eles pertence o reino dos céus….
O mundo é um tasco repugnante,
São mulheres que nada sabem,
Outras que tudo parecem saber…
Quem sabe tudo afinal? Que apregoem o seu material…
Mas como dizia aquém e além
Quem em versos era exacta
‘Pode haver quem as defenda,
Quem compre o seu chão sagrado,
Mas a sua vida não.’
A mesa do mundo é o palco internacional;
Falam disto uns, doutros aquilo, de tudo muita gente,
Muitos são os que falam, poucos os que sabem falar…
Como o moço que entra ou os velhos que olham,
O mundo é cheio de repetições,
A própria terra, gira segundo o palito, todos os dias
Até ao inicio do seu fim….
Se da constância do mundo nos queixamos,
Não nos queixemos mais…
Pois a vida é vivida, como disse
Em triste e funérico momento
Alguém que se despedia da amada amiga
Princesa do real mundo,
‘ Como uma vela ardendo ao vento’
Saibamos pois a triste conclusão,
Que ‘a única constante na vida, é a mudança’…
Mudando o vento e a vontade
Mudam-se os caminhos dos homens,
Se para bem de uns o mal é de outros
Mudemos, pode ser que chegue a nossa vez de mudar,
E quando o fizermos, como anteriormente alguém nos fez
Mudaremos, e não olharemos para trás,
Para não vermos quem pisamos,
Quem da nossa passagem ficou destroçado.
Não é justo, mas infelizmente, a vida é injusta!
Poeta

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