Saudades da morte
A morte separou o que separado estava
Restam apenas saudades e a lápide…
Lapide fria que não honra mortos,
Mas honra sentimentos,
Sentimentos que depois de mortos
Deixam os seus restos nauseabundos,
A saudade…
A campa ebúrnea de tristeza crua
Cobre o coração que chora a separação…
Se diz o sagrado livro que ‘não separe o Homem
O que Deus uniu sob o mesmo jugo’
Então, que união era esta?
Que atracção era esta?
Que sentimento era este?
Não era sentimento, que sentimento
De gente não era isto…
Sentimento de gente é dividido,
Nem que por duas almas renegadas,
Tem que ser repartido!
Choro nesta hora sob o cadáver que não jaz
Estirado sobre a laje como que morto também,
Apagado por dentro, putrefacto!
É a saudade dos lábios que não chegam mais,
Na hora tardia da noite em que,
Não éramos dois mas um só espírito
E então, parecia uma união de “vontades”!
É saudade, é a tristeza, é a morte
Restam apenas saudades e a lápide…
Lapide fria que não honra mortos,
Mas honra sentimentos,
Sentimentos que depois de mortos
Deixam os seus restos nauseabundos,
A saudade…
A campa ebúrnea de tristeza crua
Cobre o coração que chora a separação…
Se diz o sagrado livro que ‘não separe o Homem
O que Deus uniu sob o mesmo jugo’
Então, que união era esta?
Que atracção era esta?
Que sentimento era este?
Não era sentimento, que sentimento
De gente não era isto…
Sentimento de gente é dividido,
Nem que por duas almas renegadas,
Tem que ser repartido!
Choro nesta hora sob o cadáver que não jaz
Estirado sobre a laje como que morto também,
Apagado por dentro, putrefacto!
É a saudade dos lábios que não chegam mais,
Na hora tardia da noite em que,
Não éramos dois mas um só espírito
E então, parecia uma união de “vontades”!
É saudade, é a tristeza, é a morte
Poeta

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