Ai professora Primavera,
Quem dera, quem dera…
Quem dera que o céu e o mar fossem unos:
Que a Terra e o Sol fossem unos;
Que a vida e a morte fossem unos;
Mas de que serve a Terra e o Sol
E o céu e o mar e a vida e a morte,
Se nós próprios não somos unos?
A unidade quebrada forma duas metades,
Metade de mim que tu roubaste
E a metade de ti que eu perdi…
O que de mim tiras-te era o que eu mais gostava
O que de ti perdi, não sei, se é que se pode perder
Algo que nunca se teve, nunca o conhecerei…
Tristeza na cara pálida, rosto rubro de desgosto,
Onde poderei afirmar que sou feliz,
Se era no teu colo que eu fechava os olhos
E sonhava?
Se alegria era rápido foi,
Não posso agora afirmar, se estou triste pela vida que perdi
Ou triste pela vida que não terei…
A verdade mata-me.
Quem dera, quem dera…
Quem dera que o céu e o mar fossem unos:
Que a Terra e o Sol fossem unos;
Que a vida e a morte fossem unos;
Mas de que serve a Terra e o Sol
E o céu e o mar e a vida e a morte,
Se nós próprios não somos unos?
A unidade quebrada forma duas metades,
Metade de mim que tu roubaste
E a metade de ti que eu perdi…
O que de mim tiras-te era o que eu mais gostava
O que de ti perdi, não sei, se é que se pode perder
Algo que nunca se teve, nunca o conhecerei…
Tristeza na cara pálida, rosto rubro de desgosto,
Onde poderei afirmar que sou feliz,
Se era no teu colo que eu fechava os olhos
E sonhava?
Se alegria era rápido foi,
Não posso agora afirmar, se estou triste pela vida que perdi
Ou triste pela vida que não terei…
A verdade mata-me.
Poeta
PS: não tem titulo, porque nenhum titulo exprimiria o sentimento que o poema transmite

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