segunda-feira, 2 de março de 2009

Dor animal...

Dor animal

Lento, o sangue escorre pelo corpo imóvel.
A areia entranha-se pelos furos na pele
Enquanto a água ao fundo, bate cada vez mais longe.
O sabor do sal mata-lhe o gosto…

Nos olhos, as lágrimas correm mostrando o lustro,
E num último suspiro de dor, a besta solta um guincho
De sofrimento seco que aperta o coração dos homens.
Já não há mais lustro nos olhos, morreu mais uma baleia…

Ser humano é ser destruidor…
Poeta

1 comentário:

  1. Dor animal, dor humana, dor sentida, dor lida, dor pensada…
    apenas me apodero da dor lida… bm sei, q a pensada e a sentida são bm diferentes da lida…
    encontro m aqui… encontro m nos teus versos…
    “E num último suspiro de dor, a besta solta um guincho
    De sofrimento seco que aperta o coração dos homens.
    Já não há mais lustro nos olhos, morreu mais uma baleia…”
    Já não há mais lustro nos olhos, morreu mais uma esperança.. digo tantas vezes q “morreu mais uma baleia”… ai poeta, o homem é mesmo mortífero… devasta com frieza a floresta mãe, a arvore coraçao… “Ser humano é ser destruidor…
    Morro, como uma baleia, a cada instante… morro sempre que me falta o pão e o néctar… morro, e deixo “O sabor do sal matar-me o gosto”..
    Poeta meu, sinto m cada vez mais leve, mais surreal no teu blog… um espaço em q as palavras, e as letras compõem melodias transparentes mas captadas pelo ouvido das válvulas.. palavras que me tangem… a poesia alimenta.me… melhor a poesia poesia… a poesia pura… a tua poesia alimenta.me… n deixes d escrever…

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