quarta-feira, 11 de março de 2009

Caminhada...

Caminhada...
Penso-te, escrevo-te nas entrelinhas…
Estou sozinho no caminho para casa,
E penso-te… E a rua fala, como que
Reservada, fala por sinais…

Dois velhos passam de mãos dadas,
E sorriem… sorriem como se a vida
Lhes falasse dizendo, “Valeu a pena”…
E eu passo e penso: “Eu gostava de ser assim”.

Dois gatos sobre o parapeito
Olham um pelo outro, miam
Como dizendo, “Amo-te”,
Gestos ternos, animais…

Eu gostava de ser assim…
Poeta

1 comentário:

  1. Este, é sem duvida o meu poema….
    É meu, pq eu tb “gostava de ser assim…”
    Ai, este, parece peqenino…
    Apetece devora-lo…
    Esta mto bm conseguido…

    As imagens são únicas…

    Traduzem uma vivacidd… é isso q falta à minha vida…
    Qm dera ser gato…
    “Eu gostava de ser assim…”
    Desculpa-me, hj as palavras tão presas em mim, e n fluem nas mãos…
    Escrevem n só por escrever, mas por saber, q tu, es mais important, do q a noite…
    A noite q m ta a devorar… q m ta a sussurrar ao ouvido já há mt tempo… a noite, q m diz, desliga a luz, e pensa…

    Mas n, ainda consigo dizer q n, ainda tnho força para encher o olhar do coraçao…

    Oh Renato, as tuas palavras são mágicas…

    E este poema, é tão peqenino, q m apetece engoli-lo e ficar com ele no estomago pa todo smpre….

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