Gentes...
Estou parado, abro os olhos e vejo,
Vejo o que mundo me mostrar.
Olho pela janela, do meu lugar incómodo,
E o mundo passa com a velocidade
A que a vida passa, passa e atravessa.
O calor humano condensa no frio cristal
E escorre pelo vidro sem retroceder.
De súbito, encontro-me de novo envolto
Pelas gentes, oh tristes gentes…
Estrangulam-me a existência… oh tristes gentes
Reduzido, a um canto, penso,
Dera pensar não puder, se pensar é isto…
E o mundo passa com a velocidade
A que a vida passa, passa e atravessa.
De momento, quero apenas que passe…
Vejo o que mundo me mostrar.
Olho pela janela, do meu lugar incómodo,
E o mundo passa com a velocidade
A que a vida passa, passa e atravessa.
O calor humano condensa no frio cristal
E escorre pelo vidro sem retroceder.
De súbito, encontro-me de novo envolto
Pelas gentes, oh tristes gentes…
Estrangulam-me a existência… oh tristes gentes
Reduzido, a um canto, penso,
Dera pensar não puder, se pensar é isto…
E o mundo passa com a velocidade
A que a vida passa, passa e atravessa.
De momento, quero apenas que passe…
Poeta

Gentes...
ResponderEliminarEstou parado, abro os olhos e vejo,
Vejo o que mundo me mostrar.
Olho pela janela, do meu lugar incómodo,
E o mundo passa com a velocidade
A que a vida passa, passa e atravessa.
O calor humano condensa no frio cristal
E escorre pelo vidro sem retroceder.
De súbito, encontro-me de novo envolto
Pelas gentes, oh tristes gentes…
Estrangulam-me a existência… oh tristes gentes
Reduzido, a um canto, penso,
Dera pensar não puder, se pensar é isto…
E o mundo passa com a velocidade
A que a vida passa, passa e atravessa.
De momento, quero apenas que passe…
POETA, és o meu poeta…
Pena n puder usar o nome teu… ai poeta, q talento tão raro…
Há mt q n encontrava uma imagem tão real nas palavras…
A imagem do vidro baço, a imagem tão viva, tão perfeita, tão bm idealizada: “O calor humano condensa no frio cristal/E escorre pelo vidro sem retroceder.”, cria em mim o espanto e o louvor…
Andava à procura de poesia, de palavras q fossem as msmas palavras q habitam no peito meu, e encontrei.as em ti.. Como deixas que s moldem a teu gosto, como as tornas vorazes de toda esta moléstia que trago, rendilhada em derrocada de sonhos, aqui dentro…
Mas enfim, “a vida passa, passa e atravessa”…
Rodeados de gentes tristes caminhamos sempre, ate msmo na estrada solidão… ai poeta, como tb quero q algo passe, mas n este momento, pois agora sinto m saciada… pq as palavras que me deixas comer, matam m a fome de infinito…
“o mundo passa com a velocidade”, e nos??? Passamos tb, mas é lenta a nossa guarida…
Reduzida, “a um canto, penso,/Dera pensar não puder, se pensar é isto…”… dera pensar n puder, n pensar nas palavras difíceis presas na língua, n havendo nada q lhs quebre as algemas, mas q tem d soltar..
Quem dera eu, ser como tu…só como tu, e n como as “tristes gentes”, que me “Estrangulam a existência…”… quem dera ser como tu, pa puder ter pulso firme, pa n puder deixar cair petalas d gotas d céu…
Fica em mim… concede m smpr palavras… n partas… tenho os braços partidos pelas despedidas sem despedidas… tenho os braços partidos de partidas sem noticias…
Fica em mim para q estas imagens, estas inversões de palavras, estas molestias q são tuas, m saciem…
escreve, poeta meu, escreve pq o talento natural é pa mim um céu…Pq todas estes versos q saem assim dentro do teu sntir, são vida, são beleza, entendimento e percepções únicas do mundo q nos rodeia, e que “passa com a velocidade”.
bjinho