Gentes...
Estou parado, abro os olhos e vejo,
Vejo o que mundo me mostrar.
Olho pela janela, do meu lugar incómodo,
E o mundo passa com a velocidade
A que a vida passa, passa e atravessa.
O calor humano condensa no frio cristal
E escorre pelo vidro sem retroceder.
De súbito, encontro-me de novo envolto
Pelas gentes, oh tristes gentes…
Estrangulam-me a existência… oh tristes gentes
Reduzido, a um canto, penso,
Dera pensar não puder, se pensar é isto…
E o mundo passa com a velocidade
A que a vida passa, passa e atravessa.
De momento, quero apenas que passe…
Vejo o que mundo me mostrar.
Olho pela janela, do meu lugar incómodo,
E o mundo passa com a velocidade
A que a vida passa, passa e atravessa.
O calor humano condensa no frio cristal
E escorre pelo vidro sem retroceder.
De súbito, encontro-me de novo envolto
Pelas gentes, oh tristes gentes…
Estrangulam-me a existência… oh tristes gentes
Reduzido, a um canto, penso,
Dera pensar não puder, se pensar é isto…
E o mundo passa com a velocidade
A que a vida passa, passa e atravessa.
De momento, quero apenas que passe…
Poeta
